quarta-feira, 5 de outubro de 2011

KORFEBOL BRASILEIRO PERDE NO DIA 4 DE OUTUBRO UM GRANDE AMIGO

Homenagem ao Taxista Celso.
O Grande amigo e taxista do Korfebol.

Ontem quando recebi a triste notícia do falecimento do grande amigo Celso o taxista do Korfebol, estava em São Paulo, terminando a palestra para alunos da Faculdade Nossa Cidade em Carapicuíba. Confesso que para mim foi muito difícil, não conter as lágrimas e diante de tamanha e profunda dor de perder um grande e querido amigo. Uma pessoa que muito me ajudou em 11 anos de estrada, carregando os ferros do Korfebol, conhecendo minha estória de luta, de amor e dedicação ao esporte. Celso era, foi e é muito mais do que um taxista, era um amigo... um torcedor do meu trabalho. Perdi as contas das inúmeras vezes que ficávamos rindo de até coisas tristes que aconteciam, sempre tinha uma mensagem de amor e incentivo para o meu trabalho. Muitas vezes levantou minha auto-estima até em problemas particulares, era uma pessoa muito atenciosa e carinhosa. Me lembro também, que sempre que entrava em seu carro ele colocava os cds da banda norueguesa a-ha, a banda da minha vida, era uma forma de me dizer que gostava da minha amizade, e isso me ajudava muito.
Não tenho palavras para expressar a dor que sinto nesse momento por sua perda. Mas gostaria de externar nestas emotivas linhas em meu blog o quanto sou agradecido por seu carinho e por sua ajuda ao Korfebol Brasileiro, e por compartilhar do meu sonho de ver o Korfebol sendo reconhecido e respeitado em todo o Brasil. Gratidão é a unica palavra que me vem a cabeça nesse triste momento. É por isso amigo Celso, que quero que saiba que de onde você estiver que continue torcendo pelo amigo aqui porque um dia nos encontraremos para jogar Korfebol no céu e alegrar a galera do andar de cima e com toda certeza ao som de a-ha, e relembrarmos dos momentos divertidos que compartilhamos juntos.

Me lembro do episódio da Rodoviária Novo Rio, onde eu quase sofro um acidente. Ao tentar retirar a base de aluminio de 35 kilos presa na mala do carro quase caí em cima da outra base, que possui ferro soldado bem no centro, ou seja, eu iria ficar espetado "sentado" em cida da outra base, por uma fração de segundo consegui jogar a base para o lado e impulsionei o corpo para o outro lado saindo da direção da base, porém, com a mochila nas costas e ficando de costas no chão parecendo uma "tartaruga ninja", o detalhe mais interessante do acidente foi que ao jogar a base de alumínio para o lado, a mesma ficou quicando no chão igual a uma moeda gigante fazendo muito barulho no asfalto, o que fez acordar inúmeros moradores de rua que assutados começaram a correr pela rua totalmente desesperados, voando jornal, papelão e tudo mais que tinha pela frente. A moradora de rua mais exaltada ficou a me xingar e correr... foi uma cena inúsitada e também de pura comédia onde o amigo professor Veron e o Taxista Celso puderam desobstruir o fígado de tanto rir. Coisas do Korfebol...

Me despeço dessse momento com a palavra de fé que você sempre mencionou nos momentos em que mais precisava amigo Celso.

"Marcelo, nunca desista de seus sonhos... você vai conseguir, o Korfebol é sua vida."

Obrigado amigo a saudade vai ser eterna e a gratidão pelos 11 anos de amizade e dedicação ficarão guardadas em meu coração e a todos que fizeram parte do Mundo do Korfebol.

Afinal "TEM QUE QUERER".

Obrigado

Marcello Bepi Soares